Ele acordou tarde, como num domingo de inverno frio e sozinho.
Tarde para um passei no parque? Tarde para procurar o que se deseja? Tarde ou não ele levantou como ele fazia todos os domingos, como se mal tivesse dormido a noite, tomou um café e vestiu-se para sair de casa.
No parque, com as mãos nos bolsos e pensamentos longínquos passeava, mas em nenhum momento deixava de observar o que mais gostava de ver nos fins de tarde, casais felizes e pessoas apaixonadas, por mais que não fosse com ele lhe trazia felicidade.
Aquele momento no parque e vendo o amor, fazia ele relembrar de um passado bom e dizia a sí mesmo:
- Ah um passado que é tão presente!
Presente por lembrar-se de cada momento como se fosse ontem.
Deitou- se na grama do parque entre aquelas árvores com algumas folhas no chão, e a cada balançar das arvores sentia-se livre. Viajando em pensamentos, e as lembranças que não iam embora lhe traziam um sorriso.
Depois de viajar ao passado, se levantou e fez o caminho de volta.
Colocando os pés no carpete de casa disse:
- Aqui estou de volta a velha vida, que venha a maldita segunda- feira de desencantamentos, para ligeiramente chegar ao domingo de boas nostalgias!
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